
Está em andamento no Senado Federal, pois já passou pela Câmara dos Deputados com apenas 2 votos além do mínimo necessário para a aprovação ( 259 votos à favor, precisamos saber quem foram esses canalhas!) de mais um imposto que só mudou de nome, Contribuição Social para a Saúde (CSS) . Acarretando mais uma despesa por parte do cidadão, que já deixa metade do que produz para “Leão” do Imposto de Renda. Este que será o reavivamento da extinta CPMF, prevê alíquota de 0,1% , cobrado sobre os débitos em conta corrente e operações financeiras a partir de 2009, arrecadando 10 bilhões de reais por ano.
Essa seria mais uma boa intenção do Governo para melhorar o nosso falido Sistema de Saúde Público, assim como era para com a CPMF. Sabemos que, tal Imposto (CPMF) nunca foi realmente destinado para esse fim, do contrário não teríamos essa desgraça que nos assola. Dificilmente esse novo Imposto (CSS)- se for aprovado, também será destinado para tal. Vivemos em um país que possue uma das maiores cargas tributárias do mundo, se não me engano está em
4º lugar. E não vemos retorno algum desse tributos. Diferentemente de países desenvolvidos que dão um retorno aos cidadãos em benéfices sócias, como exemplo podemos pegar a Filândia, que também possue uma carga tributária alta, porém a qualidade de vida de seus cidadãos proporcinada por seu governantes é inquestionável, diga-se de passagem a educação pública, número 1 no mundo.
O problema brasileiro não é a falta de dinheiro no caixa, mas a falta de competência de nossos governantes em administrar os recursos que a sociedade lhe entrega em forma de impostos – o nome cai muito bem (impostos!), pois se fosse de livre vontade, nenhum cidadão em sã consciência lhes dariam um centavo sequer. Os dados demonstram que a arrecadação federal não parou de cresse com o fim da CPMF. Nos quatro primeiros meses de 2007, quando CPMF ainda estava em vigor, o governo embolsou 198,3 bilhões de reais em impostos e contribuições. Já nos quatro primeiros meses deste ano-2008 , sem a famigerada CPMF, a arrecadação do governo foi de 223,2 bilhões de reais, um aumento de 12,5%.
Só para nos deixar mais alarmados sobre “nossa forma”- a deles claro, de gerenciar nossos recursos para a saúde, o Banco Mundial realizou uma pesquisa em 7400 hospitais públicos e privados do nosso país, chegando as seguintes conclusões: o nosso sistema brasileiro é perdulário e ineficiente; Numa escala de 0 a 1, alcançamos a nota 0,3; Os hospitais brasileiros são caros e funcionam mal; Cerca dos 60% dos leitos hospitalares estão ociosos, paradoxalmente o Brasil ainda é o país onde pacientes morrem à espera de atendimento; O custo de uma internação em um hospital público é 50% superior ao de um hospital privado ou administrado por uma ONG; Três em cada dez internações são desnecessárias, causando um desperdício de 10 bilhões de reais a cada ano, a mesma quantia que se pretende arrecadar com o novo imposto.
De acordo com pesquisador Bernard Couttolenc, um dos autores do estudo, “(...) não adianta apenas ter recursos a mais. É preciso gastar bem o dinheiro.” Realmente, gastar bem o dinheiro público, ninguém melhor que nossos governantes. Esperemos que nosso Senadores ou o STF, barrem mais essa “farra do boi” federal. Do contrário teremos mais um Imposto- literalmente, a sobrecarregar a maior parte da população brasileira que não agüenta mais tanta dispersão e ineficiência por parte do Estado.
Essa seria mais uma boa intenção do Governo para melhorar o nosso falido Sistema de Saúde Público, assim como era para com a CPMF. Sabemos que, tal Imposto (CPMF) nunca foi realmente destinado para esse fim, do contrário não teríamos essa desgraça que nos assola. Dificilmente esse novo Imposto (CSS)- se for aprovado, também será destinado para tal. Vivemos em um país que possue uma das maiores cargas tributárias do mundo, se não me engano está em
4º lugar. E não vemos retorno algum desse tributos. Diferentemente de países desenvolvidos que dão um retorno aos cidadãos em benéfices sócias, como exemplo podemos pegar a Filândia, que também possue uma carga tributária alta, porém a qualidade de vida de seus cidadãos proporcinada por seu governantes é inquestionável, diga-se de passagem a educação pública, número 1 no mundo.
O problema brasileiro não é a falta de dinheiro no caixa, mas a falta de competência de nossos governantes em administrar os recursos que a sociedade lhe entrega em forma de impostos – o nome cai muito bem (impostos!), pois se fosse de livre vontade, nenhum cidadão em sã consciência lhes dariam um centavo sequer. Os dados demonstram que a arrecadação federal não parou de cresse com o fim da CPMF. Nos quatro primeiros meses de 2007, quando CPMF ainda estava em vigor, o governo embolsou 198,3 bilhões de reais em impostos e contribuições. Já nos quatro primeiros meses deste ano-2008 , sem a famigerada CPMF, a arrecadação do governo foi de 223,2 bilhões de reais, um aumento de 12,5%.
Só para nos deixar mais alarmados sobre “nossa forma”- a deles claro, de gerenciar nossos recursos para a saúde, o Banco Mundial realizou uma pesquisa em 7400 hospitais públicos e privados do nosso país, chegando as seguintes conclusões: o nosso sistema brasileiro é perdulário e ineficiente; Numa escala de 0 a 1, alcançamos a nota 0,3; Os hospitais brasileiros são caros e funcionam mal; Cerca dos 60% dos leitos hospitalares estão ociosos, paradoxalmente o Brasil ainda é o país onde pacientes morrem à espera de atendimento; O custo de uma internação em um hospital público é 50% superior ao de um hospital privado ou administrado por uma ONG; Três em cada dez internações são desnecessárias, causando um desperdício de 10 bilhões de reais a cada ano, a mesma quantia que se pretende arrecadar com o novo imposto.
De acordo com pesquisador Bernard Couttolenc, um dos autores do estudo, “(...) não adianta apenas ter recursos a mais. É preciso gastar bem o dinheiro.” Realmente, gastar bem o dinheiro público, ninguém melhor que nossos governantes. Esperemos que nosso Senadores ou o STF, barrem mais essa “farra do boi” federal. Do contrário teremos mais um Imposto- literalmente, a sobrecarregar a maior parte da população brasileira que não agüenta mais tanta dispersão e ineficiência por parte do Estado.
2 comentários:
Se pelo menos os impostos fossem aplicados em benefícios socias, aí era outra coisa. Mas a larga experiência tem nos mostrado que os fatos são totalmente diferentes.
O IPVA e tantos outros impostos, são também exemplos do quanto nos são roubados em dinheiro através de discursos falaciosos, legalizados através das leis. No dia que esse país assumir uma postura séria por parte de seus representantes polítos, nós melhoraremos, sem dúvida.
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