Marcelo Morales, membro do
Concea (Controle de Experimentação Animal) presidente da comissão de Ética no
Uso de Animais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é um dos
principais ativistas e divulgadores das diretrizes do conselho de ética que
visam incentivar as práticas de redução, refinamento e substituição dos animais
em pesquisa, cadastrando tantos os procedimentos utilizados quanto os
pesquisadores e experimentos científicos.
Ele alerta para a necessidade
de inscrições das entidades da pesquisa no Cadastro das Instituições de Uso
Científico de Animais (CIUCA-MCT) e para
a formação das comissões de ética. Segundo ele, após o
lançamento das regras de credenciamento, as Instituições terão uma ano e meio para fazê-las, caso contrário, correrão o risco de verem proibidos seus experimentos e pesquisas com animais.
lançamento das regras de credenciamento, as Instituições terão uma ano e meio para fazê-las, caso contrário, correrão o risco de verem proibidos seus experimentos e pesquisas com animais.
Cartilhas e campanhas, como
a veiculada no site <www.eticanapesquisa. org.br> , estão sendo
utilizadas para a conscientização da comunidade científica e da população em
geral. Segundo Morales, as próximas atividades serão o lançamento do Guia
Nacional de Regras para o Uso de Animais em Ciência e Pesquisa, até o final
deste ano, e o simpósio com agências estratégicas de educação, envolvendo o
bioterismo, previsto para março de 2012.
Morales afirma que essa
conscientização sobre procedimentos com o uso de animais deve demorar, uma vez
que métodos científicos novos podem levar mais de dez anos para serem
considerados válidos e validados. “Atualmente, já há testes em tecidos e aulas
de vivisseção gravadas para serem exibidas em vídeo; contudo, apesar de se
buscar a total substituição dos animais em pesquisa e ensino, ainda
conviveremos um bom tempo com estas práticas, mas agora, eticamente regulamentadas”,
concluiu o professor.
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